Com Lula lá, o PT cá ganhou um novo gás. E muda o rumo do jogo
Pergunta Denilson Ribas, de Ondina: até que ponto a reentrada de Lula no cenário influencia a disputa baiana?
Muito. Até porque é o maior estado do país que o PT governa, oito anos com Jaques Wagner, mais seis e meio com Rui Costa, e o partido, que só tinha o discurso do contra Bolsonaro, ganhou outro, um candidato competitivo.
O PT, com os seus dois governos cá e Lula e Dilma lá, tem o que dizer cá. Se falha em segmentos como o turismo, agora mais complicado com a Covid tem os benefícios sociais que tanto acalentam as esperanças no sertanejo e obras como o salto de uma para cinco universidades federais e de dois para 32 institutos federais de educação.
E conta também com uma valiosíssima ajuda de Bolsonaro e seus desatinos.
ACM Neto — Se 2020 terminou mal para os petistas, com as derrotas em Salvador, Feira de Santana e Vitória da Conquista, e bem para ACM Neto pelos mesmos motivos, 2021 virou.
O PT tem a volta de Lula enquanto Neto viu parte da sua base se desfazer após a eleição para a presidência da Câmara dos Deputados, quando o DEM implodiu.
Completa o tempo ruim para Neto a divisão na questão federal. Uma parte dos seus aliados está com Bolsonaro, outra puxa para Ciro Gomes. Se a disputa implica em alinhamentos federais competitivos e mais estaduais, o PT precisa fazer cá e Neto lá e cá.(https://atarde.uol.com.br/)