Morre Zezinho Corrêa, do Carrapicho, de Covid-19: ‘Batida do tambor se calou’
Morre Zezinho Corrêa, do Carrapicho, de Covid-19: ‘Batida do tambor se calou’
No dia 28 de dezembro, ele participou do lançamento de um livro em homenagem à sua carreira. A solenidade ocorreu no Centro Cultural Palácio Rio Negro, em Manaus.
No dia 4 de janeiro, ele começou a sentir sintomas da Covid-19 e foi internado em um hospital da capital amazonense. No dia 7 de janeiro, após complicações, ele foi transferido para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
Desde então, seu estado de saúde chegou a melhorar, mas se deteriorou durante a última madrugada. “Os médicos optaram pela conduta de retornar com a sedação, uso das medicações vasoativas e uso da ventilação mecânica”, disseram os familiares.
Em nota, a família do cantor agradeceu as manifestações de carinho. “Agradecemos imensamente o carinho, todas as orações e todo amor que vínhamos recebendo dos fãs, familiares, amigos e admiradores dele”, diz o texto.
“O céu ganhou mais uma estrela, que com sua luz brilhará para a eternidade”, lamenta. O comunicado lembra que o cantor levou “o nome do Amazonas para o mundo”.
“Você já está fazendo muita falta na nossa família, vamos continuar te amando sempre”, continua. “Hoje a batida do tambor se calou.”
O grupo Carrapicho ficou famoso pelo Brasil e Europa com músicas como “Tic Tic Tac” e “Vermelho”, nos anos 1990 com o álbum “Festa de Boi Bumbá”. Apesar de terem se separado, os componentes do grupo se reuniram em 2014 para comemorar seus 30 anos de história.