Bahia perde para o Fluminense e não consegue se distanciar do Z-4
A chance de se distanciar da zona do rebaixamento foi desperdiçada na noite desta quarta-feira, 3, pelo Bahia. Na Fonte Nova, o Tricolor perdeu por 1 a 0 para o Fluminense e permaneceu com 36 pontos. O resultado permite que Fortaleza e Sport, que jogam na quinta e sexta-feira, respectivamente, possam ultrapassar o Esquadrão na tabela e empurrá-lo para o Z-4.
Com a ausência de Rossi, Dado Cavalcanti resolveu mudar o esquema comum utilizado há anos pelo Bahia: o 4-3-3. Colocou Índio Ramírez e Daniel para jogarem juntos pelo meio, mantendo a dupla de volantes Gregore e Ronaldo. O ataque foi formado por Thiago e Gilberto. Não surtiu o efeito esperado.
O Esquadrão não conseguiu controlar o meio de campo, errou passes bizarros na defesa – um de Anderson que, inclusive, gerou o gol adversário – e não construiu jogadas perigosas. Tanto é que Daniel saiu no intervalo para a entrada de Fessin, reestruturando o 4-3-3.
Também não funcionou. Mesmo tendo mais a posse, o Bahia não conseguiu pressionar e até quase sofreu o segundo gol. É importante ressaltar que os desfalques também dificultaram a vida da equipe. No gol, Anderson falhou e mostrou novamente porque é preciso repensar a posição de goleiro para o elenco da próxima temporada.
Inicialmente no banco, Alesson, Ramon, Gabriel Novaes, Zeca e Fessin entraram, mas não ofereceram nada de novo. Dado ainda perdeu Índio Ramírez durante a partida. O meia sofreu entorse no joelho e não conseguiu permanecer em campo.
O próximo jogo do Bahia será crucial para a luta contra o Z-4. O tricolor enfrenta o Goiás no próximo sábado, na Arena Fonte Nova, às 19h.
Errou demais, Bahia
A primeira etapa do jogo foi marcada pela dificuldade do Bahia em ficar com a bola. Não que o Fluminense tenha exercido grande pressão, mas os erros infantis de passe no campo de defesa foram cruciais inclusive para o placar.
Aos 5 minutos, Luiz Henrique recebeu na área, ajeitou e chutou de esquerda para fora. Aos 7, o Tricolor carioca balançou as redes, com Fred, de cabeça. O centroavante estava impedido, e o gol foi anulado.
Destaque do jogo, Luiz avançou pela direita aos 25 minutos e tocou para Lucca, na entrada da área. O meia bateu colocado, mas mandou para fora.
A primeira chance do Esquadrão ocorreu aos 28, com Índio Ramírez. O meia foi oásis de criatividade na equipe. Ele ameaçou chute de esquerda, ajeitou para a direita e chutou com força. Marcos Felipe caiu no cantinho para espalmar para escanteio.
O ímpeto não durou muito tempo. Em tiro de meta, Anderson decidiu tocar para um Gregore extremamente marcado na intermediária. Naturalmente, o volante foi desarmado e a bola parou em Nenê na esquerda. O camisa 77 cruzou na medida para Luiz Henrique estufar as redes.
O Flu quase ampliou aos 45, com Egídio. Fred enfiou bela bola para o lateral dentro da área, mas Anderson saiu bem dessa vez para abafar o chute.
Ficou no quase
O Fluminense voltou empolgado para a etapa final, e quase ampliou aos três minutos, com um chute de voleio de Nenê dentro da área. A bola subiu demais. Em resposta, aos cinco minutos, Juninho Capixaba arriscou de fora da área, nas mãos de Marcos Felipe.
Aos 7, Gilberto cobrou falta de muito longe e obrigou o goleiro adversário a defender novamente. Aos 10 minutos, Nenê cruzou na cabeça de Fred e Anderson espalmou para longe.
Depois disso, a posse foi dominada pelo Bahia, que não criou chances efetivas. Tanto é que quem voltou a assustar foi o Flu, e só aos 40 minutos. Callegari lançou para Egídio que, na área, ajeitou para Michel Araújo quase marcar.
‘Quase’ foi a palavra que definiu o fim do jogo para o Esquadrão. Aos 42, Ernando cabeceou após escanteio e Marcos Felipe foi lá no cantinho para espalmar para fora. Aos 47, o goleiro voltaria a aparecer para garantir a vitória carioca. Alesson cabeceou para o chão e ele fez uma bela defesa.
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