Cantora é suspeita de movimentar mais de R$8 milhões, aponta MPF
A investigação do Ministério Público Federal (MPF) no ambito da Operação Faroeste apontou que Amanda Santiago, filha da desembargadora e ex-presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) Maria do Socorro Santiago, movimentou R$ 8.091.663,00 contudo declarou ter mil reais em renda. O ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), autorizou o cumprimento de mandados de busca e apreensão nos endereços residenciais e profissionais da artista nesta segunda-feira (14).
Amanda foi citada na delação do advogado Júlio César Cavalcanti Ferreira, acusado de negociar compra de sentenças. Ferreira afirmou que a artista faria parte da “Orcrim da desembargadora Maria do Socorro”, um dos cinco grupos atuantes no TJ-BA. O MPF aponta que Amanda teria sido usada por sua mãe para “incorparação de propina”.
No período investigado, a artista realizou movimentações bancárias para conta da desembargadora com valores de R$ 25 mil a R$ 80 mil. O MPF acredita que as transações representam uma tentativa de “legitimar o fluxo criminoso” entre mãe e filha. A artista e seu esposo, Miguel Vieira, teriam recebido R$ 550 mil de Adailton Maturino e Geciane Maturino.
O ministro Og Fernandes determinou que as buscas e apreensões ocorresem contra 16 investigados na Operação, foram eles: Amanda Santiago, Arthur Gabriel Barata, Diego Freitas Ribeiro, Ediene Santos Lousado, Fabrício Boer da Veiga, Gabriela Caldas Rosa de Macedo, Ilona Márcia Reis, Ivanilton Santos da Silva, Ivanilton Santos da Silva Júnior, João Batista Alcantara Filho, José Alves Pinheiro, Lígia Maria Ramos Cunha Lima, Marcelo Junqueira Ayres Filho, Maurício Teles Barbosa, Ronilson Pires de Carvalho e Rui Carlos Barata Lima Filho.(https://www.bnews.com.br/)