Quatro crianças da mesma família estão desaparecidas após barco virar – ITAPICURU FM 104,9

Quatro crianças da mesma família estão desaparecidas após barco virar

Quatro crianças e um adulto estão desaparecidos após a embarcação onde estavam virar no Rio Paraguaçu, na altura do município de Cabeceiras do Paraguaçu. Ao todo, seis pessoas estavam no barco na hora do acidente e apenas uma foi regatada até agora, o pescador Paulo Roberto, que é avô de três crianças e pai de outra vítima. Ele foi achado vivo.

As crianças desaparecidas têm idade de 3 a 11 anos. O adulto é um amigo da família de cerca de 50 anos, segundo relatos de familiares.

Uma equipe de mergulhadores do Corpo de Bombeiros saiu de Salvador já chegou ao local onde ocorreu o acidente para realizar as buscas. Segundo a instituição, os primeiros chamados ocorreram por volta das 21h desta quarta-feira (1), mas o resgate só pôde ser iniciado nas primeiras horas desta quinta-feira (2) porque os mergulhadores não conseguem trabalhar de noite devido à baixa visibilidade. 

Uma familiar identificada como Priscila disse, por volta das 12h, que os bombeiros não haviam chegado no local para realizar o resgate. Por outro lado, a instituição garante que mergulhadores do 13° Grupamento de Bombeiros Militar (13°GBM/Gmar) estão realizando as buscas desde a manhã de hoje.

Testemunhas no local dizem que o que pode estar causando a confusão é o fato de os bombeiros estarem seguindo a correnteza do rio buscando o local onde os corpos poderiam ser achados. Enquanto isso, familiares e populares estão reunidos no local onde o barco virou.

Segundo Ivani dos Santos Silva, tia das vítimas, os três netos de Paulo – uma menina de 8 anos e dois meninos de 3 e 6 – estavam na casa da avó em Santo Estevão quando este chegou ao lado da filha Anathália, de 14 anos, e de um amigo. O grupo seguiu para uma pescaria no Rio Paraguaçu. Todos são moradores de Tapiaçu, distrito de Cabaceiras do Paraguaçu.

A pequena embarcação teria virado ainda na tarde de ontem e, devido ao tempo passado desde o acidente, os familiares têm poucas esperanças de encontrá-los vivos. “O menino de três anos mesmo não sabe nadar, enquanto as outras devido às circunstâncias dificilmente conseguiriam também”, contou um primo das vítimas.(correio24horas.com.br)

Deixe um comentário