Neto no estica e agarra entre Ciro via Lupi e Bolsonaro via João Roma
Partindo da suposição (lógica, claro) que em 2022 na disputa presidencial vai predominar a polarização entre Bolsonaro e Lula, o tititi da política baiana anda por aí. Se diz que lideranças do interior estão em ebulição, só esperando a janela partidária se abrir, para correr em duas direções, de Jaques e João Roma.
Wagner, entende-se. Com Lula no páreo ele ganha o melhor dos cabos eleitorais. E atrai os que querem ficar mais perto do poder. E João Roma, por quê? Vem sendo citado como o governadorável preferencial de Bolsonaro e ele fica naquela, nem que sim, nem que não, talvez quem sabe.
Em Alagoinhas — Eis a questão. Se Wagner já é questão resolvida do ponto de vista federal, como fica ACM Neto, de um lado pressionado pelo PDT de Ciro Gomes, com Carlos Lupi à frente, e de outro com parte dos aliados puxando a corda para o lado de Bolsonaro?
É nesse jogo que entra João Roma. Uma espécie de chantagem, ou vem cá ou te complico. Noutra ponta, tem o PP de João Leão, cujo presidente nacional, Ciro Nogueira, é bolsonarista, mas a aliança na Bahia é com o PT de Rui Costa. De quebra, o sonho de ACM Neto é ter o PP ano que vem.
João Roma vai segunda (e não mais amanhã como antes noticiamos) a Alagoinhas acompanhar o ministro Tarcísio Freitas, da Infraestrutura, na inauguração da duplicação da BR-101 entre Teodoro Sampaio e Alagoinhas (22 km). É mais uma dose para o tititi.(https://atarde.uol.com.br/)