Cancelamento da Fenagro gera onde de frustração e críticas entre líderes do setor
Última edição da Fenagro ocorreu em 2019; desde então, foram duas suspensões por causa da pandemia e dois cancelamentos. Crédito: GOVBA
O cancelamento da 33ª edição da Feira Nacional da Agropecuária (Fenagro) gerou uma onda de perplexidade e decepção entre representantes de entidades do agronegócio baiano, produtores e parlamentares da bancada ruralista, que reagiram duramente ao anúncio feito pela Secretaria Estadual de Agricultura (Seagri) na manhã da terça-feira (24). Em comum, todas as manifestações traduziam o sentimento de revolta com a decisão de sepultar uma das exposições mais importantes para pecuaristas e criadores de cavalos de raça do Norte e Nordeste a 30 dias para o início do evento.
A primeira crítica feita por lideranças do agro veio em forma de nota pública assinada pelo presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb), Humberto Miranda. No comunicado, divulgado terça-feira à noite, Miranda destaca a preocupação do setor com o cancelamento da Fenagro, que além de constar no calendário oficial da Seagri, havia sido confirmado 21 dias antes. Para ele, o anúncio foi “extremamente frustrante” para produtores rurais baianos e de outros estados, “que confiaram na programação e investiram para participar da feira”.